Velório
Esquelética enfraquecida, cheirava
A pó, num tempo pós(,) inverno
Enriquecido álibi desejoso
De diversos sentidos, disformes
Pelo Tempo, nosso Sereníssimo!
Para trás, nada se volta:
Viro pra direita, pra esquerda
Mas sempre estou indo pra frente.
O próprio fato de Ir,
Já me condena a isso.
Pena cruel pr´um pássaro
Como Nós.
E porquê, enfim
Um des-final revelado
Pela cinza de algo
Que parar não pode!(?)
E Todo o resto a Minha volta;
Numa maciça explosão
De Eu´s, todos iguais!
Mas no´que diferem?
Semelhança-Diferença
Fúnebre, que é onde
todos cairemos.
A pó, num tempo pós(,) inverno
Enriquecido álibi desejoso
De diversos sentidos, disformes
Pelo Tempo, nosso Sereníssimo!
Para trás, nada se volta:
Viro pra direita, pra esquerda
Mas sempre estou indo pra frente.
O próprio fato de Ir,
Já me condena a isso.
Pena cruel pr´um pássaro
Como Nós.
E porquê, enfim
Um des-final revelado
Pela cinza de algo
Que parar não pode!(?)
E Todo o resto a Minha volta;
Numa maciça explosão
De Eu´s, todos iguais!
Mas no´que diferem?
Semelhança-Diferença
Fúnebre, que é onde
todos cairemos.
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