Devaneios e Loucuras

Simples verdades mentirosas e ilusões verdadeiras!

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Intensidade e espontaneidade, assim a poesia acontece.

sábado, setembro 29, 2007

Amor

Olhares que andam a procurar
Um e Outro, maravilhados
De perdidos encontrar
Somente encanto saudoso.

No céu, as estrelas a brilhar;
No mar, as ondas a cantar;
Na terra, um coração a queimar.
Apenas um a delirar?

Procuramos ´té em nós
A solução dessa confusão
Existencial, com medo de saber
Que no outro a solução está.

Dúbia confusão É
O que não é no agora,
Momento atômico-borbulhante
Na espera d´um conjunto-momento

Sem concret´abilidade. Vazio
Do outro, vazio do ter
O outro. E possuí-lo de forma
Singela. Gozosa...

( Ao som de Bob Berg: It was a very good year, do cd Another Standard. Música que traduz muito este poema, talvez até uma meditação sobre a mesma, que comecei a escrever no trem e terminei agora, neste som. Penso, hoje, que assim, essa explosão de matéria-vácuo, seja o amor.)

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

''Explosão de matéria-vácuo''

Adorei o poema.

Amor, o enigma extraordinário dum queimar de almas.

3:56 PM  
Blogger June said...

apesar de eu não gostar de tantas rimas ( hahaha, o modernismo me fez ser assim "abaixo os puristas!" ), amei isso aqui!!!
e vi um outro lado do cara cabeludo da batera!!!
=)

8:41 PM  
Blogger June said...

"Apenas um a delirar?"

Não, os dois a delirar.

8:57 PM  

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