Devaneios e Loucuras

Simples verdades mentirosas e ilusões verdadeiras!

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Intensidade e espontaneidade, assim a poesia acontece.

quinta-feira, agosto 16, 2007

Tempo

Eu olho para tudo e tudo parece-me velhíssimo.
Espanto sublime de ver a Existência quase como passado,
Opaca, sem brilho e incolor, disforme em um Tempo
Que não sei se existe. Porque todas essas coisas dispostas,
Uma em cada lugar, com sua aparência?
É tudo tão gelatinosamente palpável, endurecido!
E eu no meio a Tudo, fazendo o quê?
Pergunto!, e grito!, e choro!, e rio!
Estático em meio a estaticidade Universal,
Em meio a instantes que sempre passam e não param de passar...
Um repouso quase parmenídico, totalmente heráclitiano
Que não passa indo-embora e ficando.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Parece tudo o mesmo, a matéria é a mesma e sempre será.
Será?!
Toco tudo e a mesma sensação me vem... Sentirei essa constância por toda vida?!!! Um dèjá-vu que trás esse dia a dia; e tentamos sempre criar algo novo diante desse todo, mas no fundo sabemos que é sempre a mesma coisa. E eu sou o que?! Não sou constante, e o que me ronda É, e É! Mudo e não sei dizer para o que exatamente.

(Porém, as perguntas sem respostas continuam.)

12:59 AM  

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