O ludibriar do amor imaginativo
Dos amores proibidos que exulta
Dilacerado querer demasiado
Falso palpitar que suplica
Um arco-íris de paixão extasiado
O respirar canta, estupefato,
O clamor das vísceras delinquente
Na vontade ignóbil enclausurado
Querendo fugir do sentir insolente.
É falsa e mentirosa essa gastura
E só se faz presente na clausura
De imaginar aquilo que se sente
Mas arde, tal qual formosura doce
E a sublimação é real e cresce
No peito de quem ama falsamente.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home