Portamento
Visto um personagem que sou eu mesmo
E ando no meio dos outros que não são eles
Quando encontro um alguém que é aquilo
Tiro meu chapéu e puxo um papo
Ando sem me importar nem ligar para os que ligam
Porque eles ligam tanto que esquecem deles mesmos
Virando espelhos de algo que não são
E eu visto minha roupa e vou dumir
(... é por ai que acontece, todo dia, toda hora, todos os momentos... talvez eu também seja outros, num sei... mas é assim que me sinto perante a um mundo que se diz livre. Como se pode ser livre se as pessoas esperam que você seja como elas querem?)
E ando no meio dos outros que não são eles
Quando encontro um alguém que é aquilo
Tiro meu chapéu e puxo um papo
Ando sem me importar nem ligar para os que ligam
Porque eles ligam tanto que esquecem deles mesmos
Virando espelhos de algo que não são
E eu visto minha roupa e vou dumir
(... é por ai que acontece, todo dia, toda hora, todos os momentos... talvez eu também seja outros, num sei... mas é assim que me sinto perante a um mundo que se diz livre. Como se pode ser livre se as pessoas esperam que você seja como elas querem?)
1 Comments:
eh maravilhosa a sua percepcao do/com ser humano... todos os dias, cada segundo acontece o que vc escreveu... sao as tais gavetas que abrimos e fechamos todos os dias e se uma gaveta se identifica com a outra elas podem formar um armario...que pode, tambem, ser montado e desmontado em segundos,
mas voce foi de uma sutileza e delicadeza incrivel nesse poema...adorei.
o mundo nao eh livre, salvo se desejarmos apenas aquilo que nos eh permitido ter...mas tambem assim aprisionamos a alma...
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