Devaneios e Loucuras

Simples verdades mentirosas e ilusões verdadeiras!

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Intensidade e espontaneidade, assim a poesia acontece.

segunda-feira, julho 17, 2006

Sobre o amor e o ódio

A primeira coisa que ama-se em uma pessoa é o jeito da pessoa, o corpo da pesosa, o rosto. O tesão é o amor em seu aspecto físico, conforme entra-se na vida da pessoa o amor passa a paixão.
Na paixão os sentimentos se intensificam, move-se tudo para saciá-la. A paixão é linda, seu primeiro aspecto é passar por cima de você mesmo, depois, quanto mais tempo com a pessoa, vira uma paixão mais verdadeira, que você não muda quem você é, e ela se torna gigante.
O amor só evolui a amor depois de bastante tempo na última paixão. Ele é construção do tempo, nunca se ama uma pessoa em 3 ou 4 meses, só depois de um convívio, quase como casados. Então chega -se ao estado do odio e do amor, esses dois opostos que são a mesma coisa, praticamente, ou pelo menos são diferentes mas representam uma coisa que é quase como igual. Transcendem o que é bom e o que é mal.
Começa-se a odiar aquela pessoa, o seu jeito, o tempo que passa com ela, o doar-se a ela, mas não consegue acabar o relacionamento. Não consegue por insegurança, como se o ego precisasse daquela pessoa. Ela praticamente torna-se você.
Ai é quando o tesão e a paixão voltam, aquele vazio novamente que você só preenche com a pessoa, e por isso a odeia mais, em consequência dessa mistura toda você ama mais e mais a pessoa.
O problema é que confundimos o amor e o ódio em algo que é como posse, algo que podemos possuir, "pegar". Se entendermos que eles não são posse, se entendermos que eles estão no âmbito muito mais do sentido espiritual, que depois acaba misturando se com o corpo, pois eles são uno, agente poderia entender que o amor e o odio são quase como os mesmos, e o são.
Assim, você ama verdadeiramente quem você ama e odeia verdadeiramente quando você odeia. O odio é um sentimento oposto a amor, mas é igual a ela, e vice-versa.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Não consigo entender sua necessidade em "conceituar" sentimentos... vc está a ler Nietzsche demais! E sua conclusão? Mórbida, pelo menos... mas gostei, vc escreve de uma forma natural e "limpa"... viciante!

"Eu quero amar,
amar perdidamente!
Amar só por amar:
aqui... além..."

12:02 PM  
Anonymous Anônimo said...

vc eh incrivel!
parabens por tudo...
mas sobre o amor... ele existe apenas no sentir... nao pode swer cultivado, senao ele se transforma e nao eh mais amor e sim desejo, ciumes, dependencia etc... o amor que nao eh cultivado, perdura.
beijos

11:06 AM  

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