Devaneios e Loucuras

Simples verdades mentirosas e ilusões verdadeiras!

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Intensidade e espontaneidade, assim a poesia acontece.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Pântano dos sorrisos tristes

Jaz em epitáfio o que um dia foi amor
embaixo do lodo dessa floresta negra,
Pântano.
Entre árvores derretidas pela acidez da chuva
que cai, em forma de pregos
E faz o vendo mover-se constante em fúria,
esfolando-me, queimando-me;
Arrasame por completo olhar para cima.
Este céu negro!
Solidão;
Nu entre eu e eu mesmo,
pois até a falta me falta
e o esquecimento já me esqueceu.
Não sei se sou o morto
ou sou quem sofre a perda.
Devo ser os dois!
Ãh Deus, resgata-me!
Agora, aqui perdido...
Tristeza.
Ãh Vênus, poupa-me uma vez!
Devolva-me o brilho da lua;
Eu choro!
Nem mais o inferno é refúgio.
Dor;
Tirem-me o coração,
não pretendo mais amar.
O amor sucumbe o ai...
Queda brusca!
Não posso nem chorar seus cabelos,
não posso nem gritar.
Acordei do sonho e não posso mais sonhar,
urubus comeram minhas pálpebras
achando que eu era defunto.
Sou!?
Não devo ser mais que isso.
Aqui no pântano dos sorrisos tristes das árvores,
Aonde vou achar uma rosa para me alegrar?


(Texto antigo que já esteve aqui no blog. Quis recolocá-lo por um motivo: não há motivo para recolocá-lo... nem para não recolocá-lo. E esse é o motivo!)

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Meu coraçao ficou inquieto... e a tristeza, melancolia se fez!

1:43 PM  

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