Devaneios e Loucuras

Simples verdades mentirosas e ilusões verdadeiras!

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Local: Mogi das cruzes, SP, Brazil

Intensidade e espontaneidade, assim a poesia acontece.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Vento do Sim

Sim!- dizia o vento-
Enquanto me perdia
Em mim, devaneava,
E ela estava lá
Aos meus ouvidos
E soprava o vento
Que dizia: Sim!
Me levantei pasmo,
Com a aceleração
Que assolava todos
Os meu fluídos corpóreos
Enquanto o vento dizia: Sim!
Eu parecia ser
Uma parede concreta
Que é difícil rebentar.
Mas me rebentei
Por mim mesmo
Quando o vento disse: Sim!
Áh, por que eu não aceitava?
Como era tolo!
Fui pequeno e desmoronei
Sobre o vento...
Que dizia: Sim!
Agora onde está ele?
Depois que ela se foi
A brisa não existe!
E eu fico nesse
Frio estático, só
Procurando o sopro quente
Do vento que me dizia: Sim!
A culpa foi minha!
Sopro divino,
Eu fiz a fonte se fechar,
E parar com o canto
Que assoviava,
Como uma lira divina,
Em meus ouvidos
E me dizia: Sim!
O que tenho agora?
- Pergunto eu a meus cacos-
Apenas febre e pena,
Já que me encontro
Agora no vazio
Que sopra a brisa
Me dizendo: Não!

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Estou a chorar... e perdida...

9:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Não me canso de ler essa maravilha q compôs!!! Perfeita!!!

7:51 PM  

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