O meu maior medo
Não! Vocês não entenderiam
Mesmo que usasse todo o alfabeto,
Mesmo que falasse em todas as línguas,
Mesmo que desenhasse ou usasse qualquer linguagem,
Não entenderiam o medo que tenho da morte!
A questão não é deixar de viver por causa deste medo,
Pelo contrário, ele faz-me lembrar de viver mais, intensamente,
Não como muitos que, por causa dele, deixam a vida
E começam a viver voltados pro depois, uma vida com “sentido”.
Não sei do depois! Não há sentido! E ninguém pode dizê-los a mim!
É isso que temo: o estar aqui e depois
Simplesmente não estar mais!
Percebam! Percebam!... Sintam!!!
Estou aqui e vou para o incerto, o grande Desconhecido
E talvez quando chegar lá, não saiba, “porque deixo de Existir”...
Deixar de Existir... afinal, o que é isso, a Existência?!
(As religiões e doutrinas só existem para tentar sanar essa nâusea do humano, a nâusea da morte, a nâusea do sem sentido algum. Isso é apenas para refletir.)
Mesmo que usasse todo o alfabeto,
Mesmo que falasse em todas as línguas,
Mesmo que desenhasse ou usasse qualquer linguagem,
Não entenderiam o medo que tenho da morte!
A questão não é deixar de viver por causa deste medo,
Pelo contrário, ele faz-me lembrar de viver mais, intensamente,
Não como muitos que, por causa dele, deixam a vida
E começam a viver voltados pro depois, uma vida com “sentido”.
Não sei do depois! Não há sentido! E ninguém pode dizê-los a mim!
É isso que temo: o estar aqui e depois
Simplesmente não estar mais!
Percebam! Percebam!... Sintam!!!
Estou aqui e vou para o incerto, o grande Desconhecido
E talvez quando chegar lá, não saiba, “porque deixo de Existir”...
Deixar de Existir... afinal, o que é isso, a Existência?!
(As religiões e doutrinas só existem para tentar sanar essa nâusea do humano, a nâusea da morte, a nâusea do sem sentido algum. Isso é apenas para refletir.)
posted by Gustavo Rodrigues | 9:05 PM
3 Comments:
Talvez não deixemos de existir... apenas fisicamente. Viver intensamente também não faz sentido, se pensar que nascemos para morrer.
''Procuramos tapar na existência um fatal buraco. E apesar de esforço insano não tapamos nenhum'' - Wilhelm Klemm.
Deixando de existir você deixa de ser você mesmo. Surge a pergunta: quem sou Eu realmente? Porque, se não sou esse que está aqui agora, onde está meu Verdadeiro Eu?
E porque deve haver sentido? Não disse que o sentido é viver intensamente; não sei se há sentido, e ninguém vai me falar, o que sei é que estou aqui, e, justamente contrariando a posição que você tomou, viver intensamente faz mais sentido ainda se "só" possuirmos essa vida, se sabemos que vamos morrer (tanto faz que seja "apenas" fisicamente), porque só terei essa vida como esse Eu.
so, carpe diem, baby.
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